sábado, 12 de janeiro de 2019

Torcedor erra... Alex e Rogério lutam por mais medalhas... e Bauru trabalha para botar fogo no NBB

O último Ora, Bolas que escrevi foi em novembro de 2016...

e obtivemos 2016 visualizações.

Tínhamos leitores fiéis em todas as cidades basqueteiras do Brasil.

Confesso que estou inseguro em retomar esse hobby.

Mas não custa escrever um para ver o que acontece.

Ontem, fui em General Severiano para assistir Botafogo 74 x 80 Bauru, pelo NBB.

Quando vi o time de Bauru...

custei a acreditar.

Demétrius, Vanderlei, Rogério e Hudson no comando.

Alex, Fúlvio, Lucas, Jeferson, Larry Taylor, Ruiz, Marcão, Gustavo...

Quanto custa esse time?

Escrete para ser campeão.

Me falaram que estão na parte de baixo da classificação.

Custei a acreditar.

Gostei demais do espírito alvi-negro.

A superação física do Botafogo foi evidente.

Talvez resida aí o problema bauruense.

Como escrever um Ora, Bolas sem teorizar?

O Botafogo correu demais... marcou demais...

e só acertou 40% dos seus lance-livres.

Bauru correu de menos... marcou de menos...

mas chegou esbanjando categoria no final da partida.

Nós, jurássicos, temos a dimensão que basket ball... significa bola-ao-cesto.

Quase um tiro ao alvo.

Uma equipe que se desgasta na defesa além da conta...

tem seu índice de acertos comprometido.

O segredo está no ponto X.

Defesa com suprema inteligência...

e ataque mais equilibrado.

Gostei demais do filho do Chuí. O Cauê joga muito.

No Bauru, por incrível que pareça, meu MVP vai para o Gustavo.

Ele corre por ele... e por Bauru inteira.

Sempre considerei o Fúlvio como um dos maiores gênios que já vi jogar.

Mas tem que jogar com felicidade... com soltura.

O Mortari (que golaço da Fox em contratá-lo como comentarista) afirma que o Marquinhos (Flamengo) é o melhor jogador em atividade no país.

Afirmo, sem medo de errar, que o Jeferson é do mesmo naipe que ele. Só que a bola de 3 tem que estar calibrada.

Um torcedor da arquibancada botafoguense errou feio...

quando começou o segunto tempo (ainda existe isso?)...

ele gritou: "Alex, se aposenta!". O Brabo sorriu...

Pensei comigo. Ninguém segura mais ele...

Só sei que tudo mudou.

Um time que tem o Alex em quadra... e o Rogério Klafke no banco... obrigatoriamente é vencedor.

Já imaginou somar as medalhas que os dois têm em casa?

O Larry Taylor é monstro. Um monstro elegante...

e o Lucão? Acho que ficou tempo demais no banco.

Sua bola de 3 decisiva premiou seu talento.

Ele faz bolas de pivô que lembram o basquete do meu tempo.

O Botafogo jogou desfalcado de Jamaal, Murilo Becker e Coelho.

Atuou sem armador de ofício...

e logo num dia que havia Larry Taylor e Fúlvio do outro lado.

Jogou na atitude, na superação, na volúpia, no limite.

Gosto demais do comando alvi-negro.

Aliás, aproveito para agradecer ao enorme carinho que recebi de todos.

Vou torcer para que os craques voltem logo.

O Botafogo merece um lugar de destaque nesse NBB.


quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Anjos e Demônios em busca de mais Moicanos no Basquete Brasileiro

Os anjinhos, e os demoninhos, que habitam meu coração... estão em festa.

Ontem, foi aquele dia do ano em que recebo Alberto Bial em Macaé.

O Bial tem uma história no Basquete muito próxima a mim.

Apesar de ser 8 anos mais velho... seguimos uma trilha parecida.

Ele cursou sua fase colegial no Santo Inácio... e eu no Santo Agostinho, ambos no Rio de Janeiro.

Sinceramente, dois dos grandes colégios do Brasil.

Tínhamos pontos para cursar qualquer faculdade que escolhêssemos...

e optamos por fazer Educação Física... na UERJ... que era referência na área esportiva.

Bial foi um dos grandes armadores que vi jogar.

Ele tinha magia no seu jeito de atuar. Ninguém matava bola na sua frente.

Em outro 'Ora, Bolas!' explico o motivo.

O Bial era genial jogando. Ele sempre foi um líder nato.

Ontem, convidei-o para ministrar uma palestra para o recém formado grupo 'Esportes em Macaé'...

que criamos em parceria com a AABB local.

Macaé vive, e respira... futebol.

e o futebol é o esporte mais egocêntico do Brasil.

Quem assistiu a palestra ficou extasiado.

Meus filhos estiveram presentes... e isso não tem preço.

Eles receberam um banho de cidadania, atitude... postura, magia, carisma... e muitas outras valências que nenhuma escola ensina.

Só sei que quem não foi, perdeu.

O Bial é um dos últimos moicanos.

É da escola aonde os 'head coaches'... ou técnicos principais, tinham que ter mestrado em vida, psicologia, didática, pedagogia, comunicação... e muito mais.

Tinham que saber dominar a relação com atletas insatisfeitos (lembrando que um time de basquete é formado por 7 atletas insatisfeitos, e 5 desconfiados)...

com sua própria torcida... com a torcida adversária...

com seus dirigentes... e com os demais comandantes de todas as esferas...

com a arbitragem...

além de pais de atletas... e da mídia em geral.

Um técnico de basquete tem que encantar... dominar.

A Hortência já me disse várias vezes... que, até hoje, ainda treme quando vê a Maria Helena Cardoso, a Rainha Vitória... na sua frente.

Técnico que pede tempo para desenhar a próxima jogadinha numa pranchetinha...

não é técnico de basquete.

As jogadinhas são exaustivamente ensaiadas nos treinamentos.

As pranchetinhas só devem ser utilizadas para um possível improviso.

Uma equipe tem que ter um cartel de opções táticas.

Quem seleciona a próxima opção... é o armador, dentro da quadra.

Ele é quem tem a leitura instantânea do jogo.

O técnico é seu auxiliar.

Sugere a melhor opcção no seu ouvido...

e socorre os demais atletas... aonde eles estiverem errando.

O Bial é um Técnico de Basquete... e de vida.

Montou no Ceará... um dos mais bonitos projetos esportivos do Brasil.

Ele sempre foi referência em todos os lugares por onde passou.

E desenvolver o esporte cearense... foi um dos seus grandes desafios.

A Seleção Brasileira precisa dele.

Nosso basquete CBB está no fundo do poço.

O silêncio dos inocentes basqueteiros está ensurdecedor.

Precisamos do seu carisma... e da sua veia midiática.

Precisamos da sua competência... e do seu amor pelo esporte... e pela vida.

Não sei bem quem está escrevendo essa crônica...

se é meu anjinho... ou se é o diabinho.

Só sei que é o primeiro 'Ora, Bolas!' do mês de dezembro.

O último que escrevi, em novembro... superou a marca das 2.000 visualizações em todo o Brasil.

Nem assim me senti motivado a abrir um pouquinho do tempo que estou dedicando ao futebol.

Só o Bial para despertar isso em mim.

Será que estou me tornando egocêntrico... como fruto de estar trabalhando no futebol?

Ou será que aderi ao silêncio dos inocentes também?

Só sei que acordei com vontade de gritar.

Com vontade de berrar contra aqueles que agrediram o Edvar Simões em São José dos Campos...

com vontade de gritar contra aqueles que agrediram o Bial no jogo contra o Flamengo...

com vontade de lutar contra aqueles que deturparam a cultura esportiva brasileira...

com vontade de escrever contra dirigentes casuístas que se perpetuam com o voto de 14 corruptos...

e com vontade de detonar aqueles que se calam diante do maior escândalo da história do basquete brasileiro...

acreditando que o NBB é suficiente para sustentar a popularidade de um dos esportes mais importantes da nossa sociedade.

Bial recebeu o diploma de amigo do Esporte em Macaé

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Técnicos do RJ lutam por técnicos em basquete... Mogi brilha... e Renatinho - Odinei vive seu melhor momento

Vou confessar uma coisa.

Sou formado em Educação Física, pela UERJ...

e pós-graduado (lato senso) em Técnico em Basquetebol, pela USP, em São Paulo.

Essa era uma especialização que jamais poderia ter acabado.

José Medalha e Dante de Rose capitaneavam uma equipe de grandes mestres... e doutores do esporte.

Sei lá...

acho que acabou porque a oferta era maior do que a procura.

Quem, em sã consciência... pode querer investir na carreira de técnico em basquete, nos dias de hoje?

Quem pode viver disso?

No nosso tempo, o Basquete era mágico.

Os Grandes Mestres exerciam fascínio em toda sociedade.

Não usavam pranchetinhas coloridas.

Eram Mestres em disciplinas... que transcendiam, e muito...

a parte técnica... e tática do jogo.

Tenho um enorme orgulho em dizer que sou Técnico em Basquetebol.

Mas não tenho orgulho das associações que existem atualmente.

Um técnico em basquete... tem que ter personalidade forte.

Tem que ser dominante.

Tem que ter fortes opiniões... e fortes posições.

Não pode ser refém de ninguém...

mesmo sabendo que o mercado é extremamente cruel.

Assisti ao jogo Vasco 71 x 69 Basquete Cearense, pelo Sportv...

e fiquei muito feliz ao ver grandes técnicos apaixonados... na arquibancada de São Januário.

Ver Miguel Palmier, Rodrigo Kanbach, Fredinho... e muito mais...

torcendo pelo Christiano, do Vasco.

O Flamengo tinha acabado com isso.

Sei lá...

não vejo ninguém torcendo pelo José Neto.

Será que todos sentem saudades do Chupeta?

Só sei que recebi uma cópia do e-mail da Associação de Técnicos do RJ...

endereçada para a Associação de Técnicos de Basquete do Brasil.

Péra lá.

Associação de Técnicos de Basquete do Brasil?

Com alguns técnicos que estão atuando no NBB?

Como assim?

Os milhares de treinadores da base, do feminino, os que não estão em atividade, os professores das escolas, das escolinhas, os universitários... e todos os demais...

estão excluídos?

Isso não pode ser levado a sério.

Enfim...

Só sei que a Associação do Rio, comandada pelo competente Márcio Andrade...

pleiteia técnicos em basquete...

nos cargos técnicos da CBB.

Isso me encheu de alegria.

Essa associação está no caminho certo.

Talvez tenha chegado a hora de questionar a administração do basquete do nosso estado...

e lutar por alguém que coloque o basquete carioca no seu devido lugar.

Por falar em devido lugar...

O que foi a vitória internacional do Mogi na segunda partida contra o Bahia Blanca, em Mogi?

Para início de conversa...

aprendi com o Mestre Trajano...

e vivencio, diariamente... com os narradores do Fox Sports e Canais ESPN, em jogos de futebol...

que as transmissões não podem ser lineares.

Têm que possuir picos constantes de emoção.

Só sei que a dupla Odinei e Renatinho estava possuída.

Penso que realizaram uma das melhores transmissões de todos os tempos.

Torciam pelo time brasileiro...

criticavam a arbitragem...

e contagiavam quem passava por ali.

E tudo isso com muita qualidade e informação.

Sensacional!

Quem diria que o Renatinho se tornaria um dos grandes técnicos do basquete brasileiro?

Péra aí.

Será que ele pode fazer parte da associação brasileira de técnicos?

Fiquei em dúvida.

Não sei não.

Acho que só quem dirige time no NBB pode se inscrever.

Só sei que na minha associação o Renatinho é ídolo...

e pode escolher o lugar que quiser.

Quem também é ídolo é o Guerrinha.

Todos sabem que o Mogi é o plantel mais manhoso do Brasil.

O Paco Garcia... e o Danilo Padovani, sabem muito bem disso.

Mestre Guerra está dando show.

E está fazendo Jimmy, Filipin, Lersch... darem show também.

Larry Taylor e Shamell deram show no primeiro jogo.

E o Tyrone dominou a segunda partida.

Basquete é assim mesmo.

O Caio Torres tem que ser dominante...

a jogada aonde ele cai na posição 1... funciona bastante.

Ele chuta de 3... daquele lugar...

e obriga seu marcador a esvaziar o garrafão.

Isso ajuda demais.

Adorei quando o Renatinho escreveu no facebook... e repetiu na transmissão...

que a arbitragem tem que ser respeitada... e não temida.

Tem muito árbitro novinho precisando ler isso.

Adorei também... quando o Odinei disse que "com 20 anos, não quebra, só amassa"...

após uma forte queda do argentino Vaulet.

Só sei que o Mogi soube ser mandante.

Lembram aquela resposta do Hélio Rubens, quando perguntado sobre o que faria para marcar o Marcelinho Machado?

Ele respondeu, sem titubear: "Cometeria 3 faltas muito bem feitas... para tirar o equilíbrio".

Acho que o Filipin ouviu isso.

Ele desequilibrou o Redivo... que mete muita bola de 3.

O Shamell jogou muito abaixo do normal...

mas isso não é tão anormal assim.

Esse é o tal problema que não tem solução... no livro 1, do Manual do Jovem Técnico Aprendiz.

Só que o Guerrinha soube resolver... com maestria.

Ele não subiu de rendimento...

mas cobrou 13 lance-livres... acertou 12... e ganhou o jogo.

Guerrinha orientava:

"Não fiquem com a cabeça no erro...

Esqueceçam o erro!"

Mestre Renatinho, então... se superou...

disse que Mogi... que passou o jogo inteiro atrás do placar...

tinha uma carta na manga,

"Apesar de que, no basquete... não tem manga.

A carta deve ficar no tênis".

Só sei que o Mogi virou o jogo...

venceu por 80 x 77... e fez 2 x 0, na série melhor-de-cinco.

Agora, são 2 jogos na Argentina.

Guerrinha, na entrevista após a partida...

continuou dando banho de competência:

"Como diz Mestre Wlamir, meu ídolo...

tem dia que é noite.

O time argentino jogou melhor do que o nosso.

Mas tivemos o mérito de saber fechar o jogo".

Mestre Guerrinha está realizando um difícil trabalho em Mogi com muita competência




terça-feira, 22 de novembro de 2016

Sem Políticos de Estimação... em busca do Moro do Basquete... Chris dá exemplo de comando... e derrota Guerrinha, mordido por dentro

Antes de mais nada...

quero afirmar que tenho respeito... e carinho... estratosféricos pelo Mestre José Medalha.

Ele é um dos grandes personagens da nossa história.

Mas como o 'Ora, Bolas! existe para alimentar polêmicas...

vamos à elas.

Medalha postou que os basqueteiros devem lavar roupa suja em casa.

Afirmou que críticas públicas enfraquecem nossa modalidade.

É claro, que na essência... ele tem razão.

Mas o momento do Brasil é outro.

As operações Lava-Jatos da vida comprovam que a corrupção anda batendo todos os recordes do insuportável.

Não dá mais para ficar calado.

Temos que provar que o crime não compensa.

Não dá para continuar tendo 'político de estimação'.

Não se pode mentir, inventar... difamar sem nenhum fundamento.

Mas é obrigação agir.

Afirmei, numa crônica anterior... que a atual gestão não gosta de basquete.

Afirmei que a Gestão Grego, anterior a ela... havia massacrado a cultura específica do nosso esporte.

Foi impressionante a quantidade de curtidas.

Teve uma curtida muito especial... que referendou tudo que escrevi.

Guardadas todas as proporções...

o Balassiano é... o Moro do basquete.

Eu até quis ser também... mas desisti faz muito tempo.

Todas as vozes devem se elevar.

Os técnicos de basquete... que são reféns de um mercado diminuto...

devem parar de ter medo de perder seus empregos...

largar as pranchetinhas...

e utilizar o poder das suas lideranças.

O jogão da semana foi Vasco 94 x 70 Mogi, em São Januário.

Péra aí...

São Januário não estava sem laudos na final do Campeonato Carioca?

O Vasco não teve que enfrentar o Flamengo... com portões fechados?

Sei lá...

as finais do Estadual... que já foi o mais charmoso do Brasil...

foram um festival de barbaridades.

Mas deixa pra lá.

Péra aí...

Eu falei jogão?

Não teve nada de jogão.

Mas foi enriquecedor para quem estuda Basquete.

O Mogi tem um plantel que necessita de treinador com Mestrado... e Doutorado.

É a maior concentração de craques manhosos do Brasil.

O Paco... e o Danilo Padovani... que o digam.

O Guerrinha... que afirmamos ser o melhor técnico em atividade no país...

sabe disso.

Mogi tem a Final da Liga Sul-Americana nessa semana.

Melhor-de-cinco jogos... sendo 2 na Argentina.

A Liga Sul-Americana do basquete... é semelhante a do futebol.

Os melhores times do continente não participam.

Mas isso não tem importância.

O importante é que será o primeiro título internacional do Mogi.

E o título mais importante do ano...

no universo clubístico brasileiro...

já que nossos times estão suspensos da Copa América.

Aliás...

quem mandou ouvir o Medalha... e não gritar contra os desmandos da CBB?

Agora está todo mundo suspenso.

E ainda tem gente achando que o NBB tem que resolver todos os problemas do Brasil.

Prefiro ficar de olho no que o Amarildo está aprontando.

Só sei que o Guerrinha disse... antes do jogo...

que o Caio Torres não iria jogar.

Disse que era porque ele seria poupado para os jogos internacionais.

Afirmou que uma eventual derrota para o Vasco...

não faria tanta diferença num campeonato tão longo...

e tão equilibrado.

Me lembrou o Muricy... num jogo de futebol do Flamengo.

Ele declarou, antes de uma partida... que o time estava cansado.

Vou dizer uma coisa...

até quem não estava cansado... ficou.

Sábado... até quem estava focado... desfocou.

Menos o Shamell.

Por que o Shamell tem sempre que ser diferente?

28 pontos... e 31 de eficiência...

num jogo em que Mogi... no total...

marcou 70 pontos... e obteve 65 de eficiência.

O Tyrone... tendo que jogar de cincão...

se enrolou todo.

O Danilo, comentarista da Band... e que já foi jogador do Guerrinha...

disse que o Guerra aparentava muita calma por fora...

mas que por dentro... estava se mordendo.

Não é nada fácil para um treinador administrar um problema da página 457.

Principalmente para um Super Técnico... que é totalmente competitivo.

O Vasco...

que não tinha nada a ver com isso.

Reabilitou sua dupla mortífera.

David Jackson, que afirmamos ser um dos craques mais letais desse NBB...

marcou 26 pontos... e obteve 30 de eficiência.

Nezinho... que voltou a preocupar as defesas adversárias...

assinalou 22 pontos... deu 7 assistências... e conquistou 20 de eficiência.

Numa pedida de tempo debitado...

aconteceu algo que encheu os olhos desse cronista.

Afinal de contas...

afirmamos que o Christiano Pereira é remanescente da Era dos Grandes Técnicos no Brasil.

O armador argentino Palacios havia cometido algumas bobagens.

Chris parou o jogo...

e falou com tom de voz forte... e suave:

"Me escuta..."

Sempre que o argentino tentava argumentar...

o competente treinador não permitia... "Me escuta..."

Só sei que o argentino escutou.

E passou a jogar demais.

Pelo menos parou de dar passes de peito...

em situações que isso não era aconselhado.

Como é bom ver técnicos que, em vez de se esconder em lindas pranchetinhas...

ensinam, quem quer que seja... a jogar Basquete.

O Príncipe Danilo, tendo seu melhor dia como comentarista da Band... também escutou...

e comentou:

"O Vasco tem comando!"

Afinal de contas...

o Danilo, que foi um dos craques mais elegantes do Brasil...

jogou muito tempo sob o comando... de grandes comandantes...

e entende muito disso.

Bruno Fiorotto, sem nenhum cincão do outro lado, deitou e rolou no garrafão adversário.
12 rebotes e 16 de eficiência

Márcio Dornelles é um dos gigantes desse NBB.
Com 40 anos de idade, é o 'Zé Roberto' do Vasco

David Jackson é um dos craques mais letais desse NBB

Nezinho voltou a preocupar a defesa adversária

Guerrinha utilizou o jogo oficial contra o Vasco para preparar sua equipe para as finais da Liga Sul-Americana.
Isso não é para qualquer um

Tyrone se enrolou todo jogando de costas para a cesta


quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Seleção de Basquete tem que ser Patrimônio Nacional... A Teoria na Prática é Outra... e Macaé dá show extra-quadra

Está tramitando na Câmara dos Deputados, em Brasília...

uma proposta de autoria do deputado Silvio Torres (PSDB-SP)...

que estabelece a Seleção Brasileira de Futebol...

como um patrimônio cultural do Brasil.

Esse projeto ganhou força com o escândalo de corrupção no futebol.

Caso a Seleção se torne patrimônio cultural...

o Ministério Público se torna apto a interferir na gestão e transparência da entidade nacional...

podendo, por exemplo... analisar contratos firmados pela CBF.

Por que não considerar a Seleção Brasileira de Basquete também?

Aonde estão os deputados comprometidos com o basquete?

e com o vôlei? e com as demais modalidades que lutam tanto para defender as cores do nosso país?

Esse projeto já foi aprovado pela Comissão de Cultura e Esporte, na Câmara...

e precisa passar, apenas, pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para ir para o Senado.

Aonde estão as vozes ativas do basquetebol brasileiro?

Enquanto isso...

no vibrante basquete tupiniquim...

o NBB continua batendo o recorde mundial de prorrogações.

Ontem, fui ao Ginásio Juquinha...

assistir a um jogo de alta tensão (como é bom o pessoal do site do NBB)...

Macaé Basquete 90 x 92 Pinheiros.

Tenho a obrigação de enaltecer o trabalho do basquete macaense.

Quem acompanha a trajetória do Ora, Bolas!...

sabe que nunca me declarei fã do basquete da cidade aonde moro.

Mas tudo mudou.

O trabalho extra-quadra do Macaé Basquete é o melhor do Brasil.

A torcida macaense é muito alto astral.

O Projeto Macaé Basquete... engloba o Basquete na Praça... e o Basquete Sobre Rodas.

A ausência do nome da Prefeitura reduziu o investimento.

O primeiro craque que contrataram... foi o Raphael Bózeo e sua equipe.

O trabalho de marketing está demais.

Fui ao cinema no Shopping Macaé... assistir "O Contador"...

e me surpreendi com uma propaganda, muito bem produzida, do Macaé Basquete, antes da sessão.

Não sei não...

acho que gostei mais do Léo Costa... do que do Ben Affleck, no filme.

Me informei que ela é veiculada em todas as sessões... de todas as salas.

Camisas de torcedores... vasta propaganda em todas as mídias... equipe de seguranças e de apoio.

Meninas bonitas dançando em todos os intervalos.

Dj's do ramo... tipo NBA.

Tudo em alto nível.

Não posso esquecer da Fabiana... que realiza um trabalho logístico fantástico.

Nem da torcida uniformizada 'Leões de Macaé'... que torce pelo Macaé Esporte... mas se apaixonou pelo Macaé Basquete.

Ainda falta investimento no plantel de jogadores... mas não falta atitude dentro e fora da quadra.

Sobre o jogo...

tenho que parabenizar a Liga Nacional por ter substituído aquelas armações de ferro... que seguravam as publicidades... por estruturas de espuma.

Esse pessoal da LNB é muito bom.

Ontem, li um post do super técnico Marcus Hygino...

falando que os jovens técnicos só falam em defesa...

mas só rabiscam jogadinhas de ataque nas suas lindas pranchetinhas.

Não é que ele tem razão?

Mas no Pinheiros é diferente.

Sou fã demais do César Guidetti.

Talvez por ele ter sido meu aluno na Universidade de São Caetano (SP)...

e conhecer sua seriadade e competência.

O Pinheiros tem time para vencer qualquer adversário nesse NBB.

Principalmente depois de saber que contrataram o Teichmann.

Tem craques decisivos... Holloway, Bennett e Neto.

Ontem, a bola do Neto não quis cair (4/11 de 3 pontos)... mas isso não é normal.

Tem jogador que é ligado nos 110 volts. Tem feras que jogam em 220 V.

O Neto é 330 volts.

Penso que o Cesinha deve diminuir um pouco isso.

280 volts estaria legal.

O Gemerson é muito talentoso.

E os pivôs são gigantes

O titular Ansaloni (jogou 22 minutos)... saiu zerado do jogo.

Pode isso, Arnaldo?

Os outros gigantes também erraram demais.

No Macaé...

o Schneider joga demais.

O armador norte-americano Anthony me lembra alguns craques que já tive oportunidade de dirigir.

Mas é pequeno demais.

No site da LNB... ele tem 1,75m...

mas todos sabemos que atleta estrangeiro...

sempre deixa alguns centímetros na alfândega...

na hora em que entra no Brasil.

Nesse nível...

qualquer adversário saberá explorar o mismatch.

Antigamente, todo mundo iria insistir no 1 x 1.

Atualmente, tome tiros de 3 pontos.

Pensando bem...

não sei não.

Nosso pequeno gigante anotou 22 pontos...

e bateu recorde... ao sofrer 11 faltas em toda a partida...

utilizando, com eficiência... o flop tão combatido por esse cronista.

No caso dele... posso até relevar.

Qual outro recurso seria possível para anular Bennett e Holloway?

PS. Insisto que existem situações que não constam nas 10 primeiras páginas do Manual do Jovem Aprendiz.

E existem problemas que só são resolvidos por grandes mestres.

Ontem, muitas situações inusitadas.

Nosso Cesinha, 3 pontos na frente... alternava sua equipe... para fazer falta em baixo... sem dar chance de uma tentativa de 3 pontos para o Macaé.

Na segunda vez... o esperto Antony, ao ultrapassar o meio da quadra... tentou arremessar dali mesmo.

Falta assinalada... 3 lances para o Antony... que empatou a partida...

para o espanto do menino que fez a falta... achando que estava fazendo o que tinha sido orientado.

Na última bola. faltando 4 segundos...

o Neto arremessou de qualquer maneira, do meio da quadra.

Os jogadores do Macaé torceram muito para a bola não entrar... e esqueceram que ainda haveria um rebote.

O experiente Bennett, sem deixar a bola cair... saltou, e colocou a bola para dentro... antes da tabela ficar iluminada.

Basquete é jogo para gente forte.

Afinal, no Basquete... a teoria na prática é outra.

O norte-americano Bennett é uma das atrações desse NBB

O norte-americano Anthony joga demais,
mas abusa do flop para marcar adversários mais altos

O Schneider joga demais.
Foi um leão no jogo de ontem

(fotos do craque Raphael Bózeo)

A torcida Leões de Macaé, do Macaé Esporte, realizou uma grande festa no Juquinha ontem



terça-feira, 15 de novembro de 2016

Crônica de uma Morte Anunciada

Estamos lendo que a Confederação Brasileira de Basketball foi suspensa pela Federação Internacional.

Muita sujeira envolvendo tudo isso.

Parece que os clubes brasileiros estão suspensos de competições internacionais.

Nada mais justo do que isso.

A Gestão Grego matou a cultura específica do basquete brasileiro.

O então presidente da CBB não gostava de ser questionado. Não tolerava quem tinha opinião.

Houve um verdadeiro genocídio. As cabeças pensantes foram afastadas, perseguidas... e difamadas.

O Brasil maltratou seus ídolos.

O Oscar Schmidt, um dos ídolos mais midiáticos da nossa história... se ofereceu para liderar uma revolução histórica.

Seu ego... e seu temperamento... foram armas letais na mão dos poderosos da CBB.

Mas a semente foi plantada.

A Nossa Liga de Basquete é eterna.

Ela foi o embrião do atual NBB.

Só que custou muito caro.

A Nossa Liga não era o Oscar.

Era Hortência, Magic Paula, Nenê, Janeth...

Era os principais dirigentes de clubes do Brasil...

e era os melhores dirigentes de federações do nosso país.

O NBB foi criado... em troca do silêncio dos inocentes.

Tem uma meninada fazendo basquete... super competente.

Eles dão banho de mídia... de organização... e de seriedade.

Mas basquete é muito mais do que isso.

Basquete é uma ciência tão complexa quanto a física quântica.

Fazer basquete no Brasil... sem Wlamir Marques, Edvar Simões, Maria Helena, Cláudio Mortari...

sem Marcel, Janeth, Amauri Passos, Carioquinha, Marquinhos...

sem Hélio Rubens, Heleninha, Antônio Carlos Barbosa, Miguel Ângelo da Luz...

sem as grandes duplas de técnicos do feminino brasileiro...

sem os craques que formavam gerações inteiras no nosso masculino...

sem a força do interior de São Paulo...

sem dirigentes apaixonados pelas inúmeras cidades tradicionais da nossa história...

não tem como dar certo.

Quando fui dirigente da Federação do Rio nos anos 2.000...

conquistamos um sucesso impressionante.

Entendíamos o basquete como algo global.

Em vez de apoio... fomos fortemente perseguidos pela entidade-mãe.

Foi quando abri mão do meu status... e passei a escrever crônicas denunciando os desmandos dos nossos dirigentes.

Houve até uma intervenção na CBB.

Entramos lá... e os computadores estavam deletados.

Uma vergonha.

Não deu em nada.

Foram ardilosos, como sempre... e jogaram os frágeis presidentes de federações contra nós.

Teve um grande técnico de basquete que não se cansou de alertar:

"Toma cuidado, Guilherme"

Só que eu não estava nem aí para o meu cargo... e continuei.

E me afastei.

Houve uma eleição forjada na FBERJ...

aonde o atual presidente se elegeu... com os votos de quem não podia votar.

O presidente da época, Pedro Arantes... não quis comprar a briga.

Até porque o orçamento estava, cada ano, menor.

Como manter a qualidade do basquete num estado... com o declínio vertiginoso do basquete nacional?

Fomos todos para casa.

Fui trabalhar com futebol, jornalismo e marketing.

Prestem bem atenção ao que vou contar agora.

O tempo passou.

O basquete brasileiro continuou em queda livre.

O Grego me procurou querendo voltar para a presidência da CBB.

A princípio, eu não quis papo.

Mas ele insistiu...

disse que estava mudado...

pediu perdão...

disse que não queria mais saber da equipe de trabalho do passado.

O pior é que o staff do Grego me demonstrou muita coisa feia da Gestão Carlos Nunes.

Era nítido que o Carlinhos não gostava de basquete.

Os candidatos estavam totalmente definidos.

Seria Grego x Carlos Nunes.

Tive a certeza que o basquete brasileiro não suportaria mais 4 anos dessa atual administração.

O mundo caiu em cima de mim.

Até meu ídolo Oscar Schmidt andou dando entrevistas de apoio ao Carlinhos.

A rejeição ao Grego era total.

Teve gente dizendo que meu apoio era em troca de algum cargo.

Eu jamais trabalharia com o Grego.

Só desejei demonstrar que 'muito ruim com o Grego'... 'pior com o Carlos Nunes'

Enfim...

me afastei novamente.

Só mantive o elo através do Ora, Bolas!

Ninguém é inocente.

O que está faltando para um impeachment?

O que está faltando para se convocar todas as cabeças pensantes do nosso esporte?

Respeitar a história.

Criar um conselho consultivo capaz de fornecer subsídios positivos para os atuais projetistas.

O NBB é um super produto...

mas não pode ser a solução de todos os problemas. Nem da metade deles.

Temos que evoluir.

Estou confiante.

Tem gente muito boa querendo assumir a CBB.

Mas nada funcionará se todos os basqueteiros não mudarem de atitude.

Os afastados devem voltar a ter fortes opiniões...

e os que estão em atividade... devem começar a utilizar suas vozes...

em vez de ficar rabiscando lindas pranchetinhas.


segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Deryk, Giovanonni e Fulvio resolvem... Lucas machuca... e Ceub é mais positivo do que nunca

Estamos num momento muito especial.

Assumimos a direção de marketing do futebol profissional do Macaé Esporte FC...

e criamos um portal chamado 'Futebol em Macaé'.

Esse portal será composto de site, blog, youtube, instagram, página no facebook, grupo de face, twitter... e mais todas as redes sociais possíveis.

Só que não ficará restrito ao futebol de Macaé.

Teremos sempre espaço para o futebol de toda a região... e de todo estado.

E muito carinho por todas as modalidades esportivas.

O Ora, Bolas! estará linkado dentro desse portal.

O Ora, Bolas! não tem nenhuma pretensão de informar... nem de comentar, de forma global, uma partida inteira de basquete.

Queremos, apenas, colaborar com a cultura global de um dos melhores esportes do mundo.

Abordar temas que não tenham sido analisados pelos comentaristas televisivos.

Falar de problemas que estejam muito além da página 10 do manual do jovem aprendiz.

O Ora, Bolas! passará a ser produzido duas vezes por semana...

segundas e quintas.

Hoje, vamos falar da vitória do Brasília sobre o Vasco.

Como caiu a equipe vascaína sem o David Jackson.

Aliás... vou passar a utilizar o David Jackson para tentar explicar algumas coisas.

Todos os times precisam de um jogador com a soltura... e a explosão... que ele apresenta no Vasco.

O Ceub Brasília, por exemplo... está apresentando o Deryk.

Tenho que tirar o chapéu para o Ruben Magnano.

Foi um grande legado que ele deixou no Brasil.

O Derik era reserva do Nezinho, em Limeira.

E foi convocado para todas as seleções brasileiras possíveis e imaginárias.

Jogou Universíade... Seleção B... Seleção A...

ganhou personalidade... e virou craque.

"A equipe está junto comigo", sentenciou o jovem técnico Bruno Savignani.

Sempre afirmamos, aqui... que jovens técnicos se enrolam com problemas de certa qualidade.

É isso mesmo...

problemas possuem... quantidade e qualidade.

Normalmente... é melhor resolver um punhado de problemas...

do que apenas um... de difícil solução.

Mas acho que o Savignani vai se dar bem.

Ter um Deryk... um Giovanonni... e, principalmente, um Fúlvio... no plantel...

reduz, drasticamente, o tamanho de um problema.

Brasília, com o Fab Melo... é um dos grandes favoritos ao título desse ano.

Por falar em pivô...

estou impressionado como o Murilo está cada vez mais dependente do pick'n roll.

Aliás... não consigo mais ver pivôs recebendo bolas sem ser de costas para cesta.

As famosas pranchetinhas apagaram o hi low.

Será que é porque os árbitros não apitam mais as cargas faltosas pelas costas?

Sei lá...

só sei que... nesse NBB... quem souber utilizar pivôs... sai muito na frente.

Tomara que o Savignani consiga ter o grupo com ele durante toda a temporada.

Afinal de contas...

Uma equipe de basquete sempre foi constituída por 7 jogadores insatisfeitos...

e 5 desconfiados.

O Vasco só conseguiu endurecer os primeiros minutos de jogo.

Foi quando o Savignani pediu tempo... e mandou não realizar mais dobras no Nezinho.

O Nezinho sempre foi um dos melhores armadores do basquete brasileiro...

mas não anda preocupando as defesas adversárias.

Gostei de ver o Marcellus voltando a jogar no Vasco.

Vejo um potencial nele... de penetração... semelhante ao do David Jackson...

sem medo de exagerar.

E penso que não precisará de um Magnano... para, finalmente, explodir na carreira.

O Christiano o conhece melhor do que ninguém.

E as coisas acontecerão naturalmente.

Trabalho no futebol... e estou acostumado a ver jogadores simulando faltas inexistentes.

Mas no basquete... isso é novidade para mim.

O flop virou algo constante.

Isso não é legal... nem compatível com a elegância do nosso esporte.

O príncipe Danilo, comentarista da Tv Bandeirantes...

disse que o Lucas Mariano estava machucando a defesa vascaína.

19 pontos... 13 rebotes... 4 faltas recebidas... 19 pontos de vantagem no período em que esteve em quadra... e 26 de eficiência...

para um jovem que não teve a oportunidade de ser dirigido pelo Guerrinha, em Mogi.

Por falar em vantagem numérica no período que determinado jogador esteve em quadra...

o Deryk abriu 32 pontos enquanto esteve jogando.

O Fúlvio, 26... Pilar, 19...

e o Giovanonni, que não cansamos de afirmar que é um dos jogadores mais letais do NBB, 29.

No Vasco... todos os jogadores foram negativos.

Impressionante isso.

Lucas Mariano teve uma das melhores atuações da sua carreira

Deryk é a arma letal do time do Ceub Brasília

Gui Giovanonni é um dos jogadores mais completos do NBB

A Tv Bandeirantes anunciou sua grade de jogos ao vivo.
Flamengo e Vasco estarão em todos os jogos.
A imensa torcida presente em todos os ginásios do Brasil justifica isso